Julgamentos

As vezes alguém simplesmente nos tomou algo de empréstimo, sem devolução, e já nos lançamos a precipitados julgamentos contrários a uma situação, com cargas mentais derruidoras, condenando nosso irmão aos horrores das chamas destruidoras, como se foramos nós mesmos os legítimos juizes, como se foramos perfeitos, achando-nos no direito de julgar uma alma, uma consciência.

Quem somos nós?

Somos criaturas perversas que vagueiam pelo universo, errando entre um e outro estágio, entre uma e outra encarnação.

Todavia, perdemos a magnitude da vida e criamos nossos próprios valores dentro do nosso próprio mundo, dentro do nosso próprio ser, que sem dúvida trilha ainda um caminho de imperfeição.
 

Cabe-nos hoje, nessa vida que procuramos dentro de nós, procurar entender o que é mais difícil entender.

E por não o entendermos, emanamos correntes poderosas contra nossos irmãos, almejando seu maior rebaixamento, que eles se percam na vida, fazendo marcar que pretendemos ser os donos da própria vida, como se Deus não tivesse o poder de abarcar seu olhar onisciente também aos pequeninos.
 

Todas as vezes que emitimos correntes mentomagnéticas de escalão inferior, e a direcionamos a um irmão necessitado, acreditando-o um inimigo em quem depositamos todo o mal, há uma canalização de força poderosa para os espíritos que ainda permanecem na escuridão do Além.

Quem somos nós para lançar julgamento sobre alguém?

Quem somos nós para querermos aniquilar a saúde de algúem?

Que autoridade moral temos para até levar uma criatura ao desencarne por emissão de correntes mento magnéticas de baixo escalão, aniquilando consciências?
 

O homem deve saber que por cima da justiça terrestre baila uma ordem perfeita, uma justiça divina, tão mais apropriada a consertar as infrações humanas.

Trechos do livro Medicina do Além, de João Berbel, pelo espírito de Ismael Alonso.

Como diz o texto, com que moral podemos julgar o próximo se somos possuidores de tantas falhas morais?

Quando o ser humano começar a olhar para si próprio, perceber seus defeitos e começar a corrigi-los, perceberá a grandiosidade na bondade divina e aprenderá que somos todos irmãos e perderá a vontade de olhar para o próximo com olhos de maldade.

A mudança interna é um processo necessário e urgente.

Somente assim, o homem caminhará rumo a evolução.

Luz e Paz a todos!

Comentários

  1. Ainda julgamos o próximo porque permitimos que nosso orgulho se mantenha vivo em nosso coração. Aquele que ousa apontar o dedo ao próximo, o faz porque considera-se acima dos demais.
    Mas bem sabemos que todos os espíritos são criados IGUAIS, simples e ignorantes. Não somos ainda perfeitos para apontar os defeitos dos outros. E mesmo que fôssemos perfeitos, aí sim que não julgaríamos, pois isto seria falta de caridade.
    Só a Deus cabe julgar.

    Paz e luz!

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